Evitar a comparação é o passo mais importante para resolver a baixa autoestima. Ficar se comparando a outras pessoas cria uma sensação de inadequação que pode afetar a percepção sobre seu próprio valor. Cada indivíduo tem uma jornada única e focar no seu crescimento pessoal é essencial para elevar sua autoconfiança.
A diminuição da autoestima tem se tornado cada vez mais comum na sociedade, principalmente entre as mulheres. Vamos entender mais sobre as causas, consequências e soluções para fortalecer a autoestima e melhorar sua qualidade de vida.
Conteúdo
O que causa baixa autoestima?
Ela pode ser causada por fatores como críticas constantes, excesso de cobrança por parte de pais, cuidadores ou professores, experiências de rejeição ou abandono, e até episódios de bullying. Essas situações podem deixar marcas emocionais profundas e afetar a forma como a pessoa se enxerga.
Dados apontam que a autoestima das brasileiras vem sofrendo um declínio preocupante. Em 2021, a autoestima caiu 7 pontos em relação a 2019, passando de 28% para 21%, especialmente entre mulheres de 30 a 44 anos.
Estudos também revelam que 20% das brasileiras enfrentam baixa autoestima, e entre adolescentes, o número é de 27,3%. Além disso, 84% das jovens brasileiras já editaram suas fotos para mudar sua imagem, refletindo a pressão por padrões de beleza inatingíveis.
Esse cenário reforça a necessidade de atenção à saúde emocional. A diminuição da autoestima, quando ignorada, pode evoluir para problemas mais graves, como transtornos emocionais e dificuldades de relacionamento.
Baixa autoestima: consequências
Ela pode gerar diversas consequências negativas, como dificuldade em se relacionar, isolamento social, comportamentos autodestrutivos, como abuso de substâncias, e até a perda de confiança na vida em geral. Esses impactos não só afetam o bem-estar emocional, mas também interferem no desenvolvimento pessoal e profissional.
Confira algumas das principais consequências:
Transtornos emocionais
Pessoas com autoestima baixa são mais suscetíveis a transtornos emocionais, como ansiedade e depressão. Esses problemas surgem da constante sensação de inadequação e do medo de falhar, criando um ciclo prejudicial à saúde mental.
Comportamentos autodestrutivos
A diminuição da autoestima pode levar a comportamentos como autossabotagem, abuso de substâncias e até autolesão. Esses atos são tentativas de aliviar a dor emocional, mas acabam intensificando o sofrimento.
Dificuldades sociais
O medo de julgamento e rejeição faz com que pessoas com problemas de autoestima evitem interações sociais. Isso pode levar ao isolamento, prejudicando tanto a vida pessoal quanto profissional.
Perda de confiança
A falta de autoconfiança dificulta a tomada de decisões e a superação de desafios. Dessa forma, há um comprometimento da capacidade de acreditar no próprio potencial, o que pode impedir a realização de sonhos e objetivos.
Baixo desempenho profissional
No trabalho, a autoestima baixa pode se manifestar como medo de errar ou incapacidade de assumir responsabilidades. Isso resulta em desempenho abaixo do esperado e dificuldade para progredir na carreira.
Como tratar baixa autoestima?
O primeiro passo para tratar essa condição é reconhecer o problema e buscar formas de lidar com ele. Negar os problemas de autoestima só dificulta a superação dessa dificuldade, além de levar a consequências ruins. Confira algumas dicas práticas para começar a lidar com isso:
- Identifique e liste seus pontos positivos;
- Entenda que ninguém é perfeito e que perfeição não existe;
- Fique perto de pessoas positivas e evite se comparar com os outros;
- Pratique exercícios regularmente para se sentir bem e mais feliz;
- Comece a se alimentar de forma equilibrada pensando em seu bem-estar;
- Pense positivamente no dia a dia e tenha mais carinho consigo mesmo;
- Se permita momentos de descontração e bom humor, não leve a vida tão a sério.
Todos passam por momentos em que não se sentem bem consigo mesmos, mas é possível buscar uma relação mais saudável consigo mesmo. Invista em autoconhecimento e tenha em mente que isso leva tempo, mas traz resultados significativos.
Por que minha autoestima é tão baixa?
Situações como abuso físico, sexual ou emocional, estão entre as causas mais marcantes da baixa autoestima e costumam deixar prejuízos a longo prazo. Essas experiências podem criar sentimentos de vergonha, invalidação e pouca valorização pessoal, afetando profundamente a forma como uma pessoa se percebe.
Se você já tentou de tudo e ainda enfrenta dificuldades, é importante investigar o que está afetando sua autoestima. Seja algo do passado, como traumas não resolvidos, ou situações atuais, como pressão no trabalho ou um relacionamento tóxico, identificar as causas é o primeiro passo para a mudança.
Baixa autoestima após traição
Após uma traição, a autoestima pode sofrer um grande impacto. Por isso, evite se comparar à outra pessoa envolvida, pois isso apenas agrava a situação e aumenta a sensação de se sentir inadequado Evitar essas comparações é fundamental para preservar sua saúde emocional.
Para superar isso, foque em fortalecer o amor-próprio e busque apoio de amigos, familiares ou até de um psicólogo. Reconstruir a autoconfiança exige tempo, mas é possível retomar sua autoestima e seguir em frente.
Baixa autoestima masculina
Embora menos falada, a autoestima baixa em homens também é real e pode se manifestar como dificuldade de expressar emoções ou insegurança nas relações. Para lidar com isso, reconheça os próprios limites e busque apoio quando necessário.
Apesar disso, estudos mostram que a autoestima masculina tende a ser mais elevada. Por exemplo, apenas 3% dos homens brasileiros se acham feios, enquanto 47% se consideram bonitos. Em todo caso, cuidar de si mesmo com carinho e compreensão é a melhor forma de ter uma autoestima elevada.
Baixa autoestima na gravidez
Durante a gravidez, as oscilações hormonais podem causar variações de humor e abalar a autoestima. Segundo especialistas, essas mudanças são normais, mas é importante que as gestantes busquem apoio emocional para lidar com elas de forma saudável.
Baixa autoestima no relacionamento
A autoestima baixa pode afetar negativamente os relacionamentos. Insegurança, busca constante por aprovação e dificuldade de comunicação são alguns dos desafios enfrentados. Além disso, a falta de autoestima pode levar ao ciúme excessivo e à aceitação de comportamentos abusivos.
Para lidar com isso, se coloque em primeiro lugar. Reflita sobre o que realmente traz felicidade e invista em si mesmo, sem depender exclusivamente da validação do outro.
Como lidar com baixa autoestima?
Uma das melhores formas de lidar com a diminuição da autoestima é saber quando procurar ajuda profissional. Um psicólogo pode ajudar a identificar causas profundas e propor formas de fortalecer sua autoconfiança.
Além disso, confira algumas dicas para elevar a autoestima:
Reconheça seus sentimentos
Aceite que a autoestima, sendo baixa ou alta, faz parte da experiência humana e entenda como ela afeta sua vida. A autoconsciência é o primeiro passo para a mudança. E não se sinta pressionado a se sentir bem consigo mesmo, pois só você sabe o que está passando e não deve aceitar que ninguém invalide seus sentimentos.
Estabeleça metas realistas
Defina objetivos pequenos e alcançáveis para celebrar conquistas no caminho. Isso ajuda a construir uma autoconfiança consistente. Por exemplo, se você evita certas roupas porque não se sente bem com seu corpo, tente incluir aos poucos uma peça que você não usaria antes, mas que pode fazer parte do seu guarda-roupa.
Evite o perfeccionismo
Entenda que errar é humano e que buscar a perfeição só aumenta a pressão emocional. Valorize seus esforços, mesmo que os resultados não sejam perfeitos. Afinal, ninguém é perfeito, pois a perfeição é inalcançável.
Lidar com a baixa autoestima é um desafio enfrentado por muitas pessoas. Reconhecer suas causas, entender suas consequências e investir em práticas positivas pode transformar a forma como você se enxerga e interage com o mundo. Por isso, cuide de si mesmo, eleve sua autoestima e construa uma relação mais feliz com você.
Instituto de Unificação Espírita, que tem como Mentor e Presidente o Médium Roberson Dariel.